terça-feira, 29 de março de 2016

Globo e juizinho são um perigo para o Brasil ! ! !




Globo e o juiz Moro e sua equipe são um perigo para o Brasil. Infelizmente as instituições estão fragilizadas demais para dar um basta nesse complô. Vou citar um caso apenas – já que eles estão se apegando a um vazamento apenas – que seria merecedor de medidas duras contra esse grupo. Trata-se da gravação duplamente ILEGAL feita com a presidenta da República. Vamos repassar cada detalhe, que precisa ser reproduzido exaustivamente para que a sociedade perceba o quanto setores da justiça, da PF e do MP foram instrumentalizados para um objetivo comum: a derrubada do governo Dilma e a criminalização de Lula e do PT. Tudo com a parceria da Globo e demais mídias de concessão pública, que vão na rabeira da Globo.

O juiz Moro autoriza o grampo do ex-presidente Lula, que não é réu em nenhuma ação, não havia prova concreta contra ele e os dois “escândalos” que tentaram associar ao presidente Lula – o triplex de Guarujá e o sítio de Atibaia – nada têm a ver com o objetivo formal da operação lava-jato.

Apesar disso, Lula, seus familiares, seus advogados foram grampeados, o que já constitui abuso de poder. Na sequência, Lula resolve aceitar o convite da presidenta Dilma para o cargo de Ministro chefe da Casa Civil. Diante disso, a equipe caça-Lula de Curitiba se desespera, pois a presa lhes escapava pelos dedos. Mesmo assim, diante da publicação da nomeação de Lula, o juiz Moro manda suspender o grampo do presidente Lula. Isso às 11h da manhã do dia 16, um dia antes da posse de Lula em Brasília. Por volta de 13h do mesmo dia, Lula recebe o telefonema da presidenta Dilma. A conversa dos dois foi gravada de forma ilegal, duplamente: por não terem mais autorização judicial para grampear o Lula e por não terem competência para grampear a presidenta DILMA (somente o STF poderia fazê-lo).

Por volta de 15 horas deste mesmo dia, os delegados da PF, que parece ser mais um órgão do estado paralelo de Curitiba do que do governo federal – e aí, convenhamos, Dilma e seu ex-ministro têm total culpa nisso -, estes delegados apresentam a gravação ilegal ao juiz Moro.

O que deveria ter feito o juiz Moro se fosse um magistrado rigoroso com o cumprimento da Lei? Primeiro, mandaria destruir as gravações ilegais; segundo, mandaria abrir inquérito contra os policiais federais por desacato à ordem judicial, por abuso de poder, por grampo ilegal e por colocar a Segurança Nacional em risco ao grampearem a presidenta Dilma.

Contudo, o que fez o juiz que virou herói da direita golpista? Imediatamente passou as gravações para a Globo, que de forma irresponsável, como é do feitio dessa emissora, usou o conteúdo editado das gravações para insuflar a população brasileira contra o governo federal e contra o presidente Lula. Uma total irresponsabilidade, que num país sério, com instituições democráticas em pleno funcionamento, teria mandado cassar a concessão pública desta emissora e mandado prender seus proprietários, diretores e editores envolvidos.

O que o juiz Moro e a Globo fizeram, além da ilegalidade gritante e gravíssima, foi de uma irresponsabilidade sem igual. Milhares de pessoas, já atacadas mentalmente pelo bombardeio diário dessa emissora e suas filiais ao governo federal e ao PT, passaram a tratar qualquer pessoa de camisa vermelha ou ligadas ao PT como bandidos. Vários casos de agressões nas ruas foram e estão sendo identificados.

A atitude do juiz não é digna de um magistrado isento, que deve guardar discrição e não se envolver politicamente em favor de A ou B. Se ele quer se candidatar, abandone o magistrado e faça carreira política. Julgando-se acima da Lei com o respaldo popular construído à base de manipulação midiática, ele não se importou com as consequência do seu ato irresponsável.

Reparem bem o que aconteceu – e é importante repetir, como disse acima, pois não se trata de mais uma ilegalidade, apenas: o juiz Moro recebeu uma gravação ilegal com diálogos da presidenta da República e quase em tempo real divulgou na mídia, como se estivesse fazendo uma campanha política. Com isso, ao contrário da imagem que ele tentou passar para a população, de pessoa equilibrada e garantidora das normas, mostrou um total destempero e despreparo para a função de magistrado.

Com este ato, ele praticamente anulou todos os outros atos da operação lava-jato, pois, ficou demonstrado que ele queria atingir o objetivo de caçar (com ç mesmo) o presidente Lula e ajudar a oposição a derrubar o governo Dilma, legitimamente eleito pelo povo brasileiro. E para atingir este objetivo, não importaria quais ações fossem necessárias para tal. Os tais fins que justificariam os meios, prática stalinista que ceifou a vida de dezenas de revolucionários russos em nome de uma suposta defesa dos interesses nacionais.

Moro se despiu com este ato ilegal e irresponsável, igualando-se aos golpistas de 1964, aos torturadores, aos corruptos – que também têm seus pretextos para pagarem ou receberem propinas. Fora do que diz a Lei, não há salvação senhor juiz, e o senhor cometeu pecado capital quando resolveu passar por cima da Carta Magna para atingir seus fins políticos de jogar o povo contra o governo, de impedir a posse de Lula e de criminalizar o PT.

A sequência de ilegalidades cometidas pelo juiz Moro em parceria com a Globo num período curto de tempo foi algo impressionante. Primeiro foi o sequestro do presidente Lula, chamado de intimação coercitiva, quando o presidente Lula jamais se recusou a prestar depoimento quando convocado pela justiça. Cerca de duas centenas de policiais federais, que não respondem mais ao comando do Governo Federal, mas do estado paralelo de Curitiba, foram mobilizados para criar o espetáculo midiático da prisão de Lula. Ao que tudo indica, sua transferência forçada para Curitiba só não aconteceu em função da atuação de um coronel da Aeronáutica, que agiu dentro da Lei e pediu aos capangas do Moro que apresentassem um mandado de prisão. Como eles não tinham este mandado, tiveram que recuar. Nota 10 para a atuação deste militar e nota Zero para os policiais federais que cumprem ordens ilegais, mesmo vindo de um juiz. 

A propósito, o comandante do Exército declarou há pouco que não contem com as Forças Armadas para ações ilegais, venha a ordem de onde vier. Ironia da história: os militares brasileiros dando lição nos juízes, que deveriam ser os guardiães da Carta Magna!

Depois do ilegal sequestro do presidente Lula, que teve o condão de mobilizar milhares de pessoas em protesto em todo o país, pelo gritante abuso de poder, o juiz Moro e a Globo cometeram as ilegalidades de usar gravações sigilosas, e que foram editadas pela Globo, para tentar desmoralizar o presidente Lula, humilhá-lo e intimidá-lo. Imaginem se alguém gravasse a conversa íntima de qualquer cidadão e depois usasse essa conversa para chantageá-lo ou para jogar a população contra esta pessoa? Isto é abuso de poder, bem característico de regimes autoritários, que usam a força policial, judicial e midiática para intimidar o indefeso cidadão.

Nenhum país onde funcione um estado democrático de direito aceitaria uma coisa dessa. Trata-se da invasão da intimidade das pessoas, não importa se se trata de pessoa pública, como Lula, ou não, pois qualquer cidadão brasileiro merece respeito e ser tratado com dignidade. E as gravações divulgadas de forma irresponsável pela mídia, com a autorização ainda mais irresponsável do estado paralelo de Curitiba, apresentavam conteúdos que nada tinham a ver com o foco formal da operação lava-jato. Ou seja, tratou-se de uso político golpista para criar um clima de indignação da população, parte da qual se encontra completamente ensandecida com a campanha política golpista da mídia.

Vivêssemos uma democracia real, com meios de comunicação minimamente sérios, e estas atitudes teriam sido criticadas duramente em editoriais e nas análises dos comentaristas. Ao contrário disso, de forma cínica e conivente, a mídia e seus comentaristas trataram de minimizar estes abusos e até a defendê-los com argumentos os mais escrotos.

Se algum proveito podemos tirar dessa novela de terror, é o de podermos perceber o que nos espera com o golpe, ou seja, com uma possível derrubada da presidenta Dilma. Viveremos num país da mentira, da judicialização criminosa da política, ou então da volta da Velha República, numa santa aliança entre os caciques do PSDB e do PMDB, com Temer, Aécio, Serra, Alckmin, Agripino e Eduardo Cunha, entre outros, todos envolvidos nos maiores escândalos do país. E que têm como metas permanentes: congelar e confiscar os salários, doar patrimônio nacional – especialmente o pré-sal – para grupos de rapina, e repartir entre eles os cargos e propinas que a partir de então não serão mais fiscalizadas pela PF ou pela mídia. Viveremos uma combinação de quebra das garantias constitucionais, arrocho salarial, confisco das conquistas sociais, repressão policial e a total manipulação imposta pela mídia. É o que nos aguarda com o golpe judicial-político-midiático que tentam consolidar.


Euler, leitor do Blog da Cidadania, postado em 28/03/2016 • 00:35 

PITACOS DO DIA ! ! !

PITACOS DO DIA
                                                                                                 
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“A OAB, que já foi comandada por Raymundo Faoro e Seabra Fagundes, hoje é comandada por Cunha” 
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Artistas e intelectuais dizem NÃO à rede "grobo" ! ! !

Artistas e intelectuais dizem não ao uso de sua imagem na Globo


Não é de hoje que artistas e intelectuais assinam manifestos em prol da democracia e denunciam a manipulação do jornalismo produzido pela Globo. Mas o que está ocorrendo agora é diferente, é mais impactante: personalidades públicas se recusam a ser entrevistadas, a falarem sobre seus conhecimentos em diferentes áreas ou a permitir que algo relacionado à família Marinho tenha acesso a produção de sua arte e conhecimento.
Nos últimos dias dois importantes intelectuais de diferentes áreas se recusaram a dar entrevistas à Globo e explicitaram seus motivos, Nasser, disse em entrevista para a Fórum:
não a globo1 reginaldo nasser
“Não é uma questão de foro individual. É uma questão pública. Sou professor falando em um meio público. Foi uma decisão política. Se outras pessoas, olhando para isso, julgarem uma uma atitude adequada, que tenham também essa decisão”, pontuou.
não a globo1 reginaldo nasser
O pesquisador João Feres Jr. ao recusar dar entrevista para o G1 publicou em seu Facebook:
“DANDO O EXEMPLO
Seguindo o exemplo do meu amigo Reginaldo Nasser, transcrevo abaixo troca de mensagens e-mails que tive com jornalista da Globo que me pediu para colaborar divulgando resultados de nossas pesquisas do GEMAA. Isso depois de ter, na sexta, tido um diálogo de igual conteúdo com jornalista do Estadão que queria me entrevistar por telefone.
Professor: João Feres Júnior”
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Artistas também vem fazendo o mesmo. No ato Teatro com a Democracia, ocorrido na Fundição Progresso, na última segunda feira, uma infinidade de artistas disseram não a Globo e não parou por aí. Ontem, Sinai Sganzerla, filha do diretor Rogério Sganzerla ao descobrir que a Fundação Roberto Marinho está por trás dos contratos do MIS não autorizou o uso de imagens de filmes de seu pai para compor o acervo do museu e respondeu à curadoria, explicando os motivos:
“Os filmes dirigidos pelo meu pai Rogério Sganzerla iriam ter exposição na nova sede do MIS Rj e no contrato que nos foi enviando quem assina é a Fundação Roberto Marinho . Diante do que esta acontecendo no Brasil enviei hoje o seguinte email:
“Pelo momento político que estamos vivenciado no Brasil, estimulado pelas organizações Globo (mesmo grupo da Fundação Roberto Marinho) que apoiou o Golpe de Estado em 1964 e também realizou diversas manipulações eleitorais, e pela atual posição que o jornalismo da empresa vem desenvolvendo, principalmente nos últimos dias, não iremos licenciar os trechos dos filmes do meu pai (Sem Essa Aranha e Copacabana Mon Amour) para Fundação Roberto Marinho. Não desejamos vincular a obra de Rogério Sganzerla com uma instituição que estimula a violência e o desrespeito a democracia”.
não a globo3
Todos os intelectuais respeitáveis deste país deveriam agir como o professor Reginaldo Nasser e como o pesquisador João Feres Júnior. Todos os artistas que tem compromisso com a democracia também deveriam deixar muito claro quem é a Globo e o que ela representa e os que podem dizer não a ela que o digam em alto e bom som.
* Doutor Reginaldo Nasser é mestre em Ciência Política pela UNICAMP e doutor em Ciências Sociais pela PUC (SP) área de concentração em Relações Internacionais. É professor do Departamento de Política da PUC(SP) desde 1989.
Atuou como avaliador dos cursos de graduação em Relações Internacionais do MEC (2002-2006), coordenador do curso de Relações Internacionais da PUC(SP) 1999-2009 e professor do Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais(Unesp, Unicamp e PUC).
É parecerista ad hoc da Revista Brasileira de Política Internacional e da Revista Brasileira de Ciencias Sociais. Membro da Direção da ABRI – Associação Brasileira de Relações Internacionais 2007-2009. É Pesquisador responsável do Instituto Nacional de Estudos Sobre os EUA (INEU)
Desenvolve pesquisas na área de Política Internacional com ênfase em Conflitos Internacionais, Segurança Internacional, terrorismo, Oriente Médio, África e política externa dos Estados Unidos.
 
** O pesquisador João Feres Júnior possui graduação em Ciências Sociais e mestrado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1988 e 1997) e mestrado e doutorado em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center (1998, 2003). Foi professor de ciência política do IUPERJ de 2003 a 2010. É hoje professor de ciência política da UERJ e da UNIRIO, editor da revista Contributions to the History of Concepts, coordenador no Brasil do Projeto de História Conceitual do Mundo Atlântico (Iberconceptos) e coordenador do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA). Trabalha atualmente com os seguintes temas: teoria da história conceitual, teoria do reconhecimento, teoria política, políticas de ação afirmativa, relações raciais e história dos conceitos de América, América latina e civilização no Brasil e em outros países.
*** Sinai Sganzerla é produtora, compositora e atriz.
Fonte: Saite da Maria Frô