sábado, 24 de janeiro de 2015

Petrobras avançando em tecnologia ! ! !


Entra em operação em fevereiro o Centro de Simuladores, conjunto de modernos equipamentos que elevará o nível de treinamento e qualificação dos profissionais que operam a frota da Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras. Ao todo são oito simuladores de náutica e um de máquinas que permitem a comandantes, timoneiros e oficiais vivenciarem, de forma bastante realista, toda a operação de um navio. Os equipamentos são idênticos aos das embarcações e recriam ambientes externos muito parecidos com aqueles visualizados pelos tripulantes durante o trabalho, tanto em alto mar como durante manobras de entrada, atracação e saída de portos e terminais.

Fonte: 


 
 

 


Conheça o Palácio do Planalto ! ! !

Palácio é a sede do Poder Executivo Federal, local onde está o Gabinete Presidencial do Brasil
Palácio do Planalto 1
Está situado na Praça dos Três Poderes em Brasília e foi um dos primeiros edifícios construídos na nova capital. A inauguração do Palácio do Planalto, em 21 de abril de 1960, foi o centro das comemorações da inauguração de Brasília e marca a história brasileira por simbolizar a transferência da Capital Federal para o centro do País, promovida no Governo do Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.
A construção do prédio começou em 10 de julho de 1958 e, até a conclusão, a sede do Poder Executivo Federal funcionou no Palácio do Catetinho; um sobrado em madeira, inaugurado em 31 de outubro de 1956, nos arredores de Brasília.
O projeto do Palácio do Planalto, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, impressiona pela pureza de suas linhas com predomínio dos traços horizontais e efeito plástico requintado.
O prédio encanta pela beleza das colunas, assim definidas nas palavras do seu arquiteto: “Leves como penas pousando no chão”.
Palácio do PlanaltoA fachada principal caracteriza-se pela rampa que dá acesso ao salão nobre, local onde se realizam grandes eventos e também em ocasiões especiais como a visita de dignatários estrangeiros. O Parlatório, situado à direita da entrada principal, é o local de onde o Presidente e convidados podem se dirigir ao povo concentrado na praça. Foi usado no dia da inauguração de Brasília e em outras raras ocasiões, como no momento em que Fernando Henrique Cardoso passou a faixa presidencial a Luiz Inácio Lula da Silva.

Restauro do Palácio
Pela primeira vez em sua história, desde que foi inaugurado, em 21 de abril de 1960, o Palácio do Planalto passou por restauração.
Gabinete PresidencialO processo de deterioração das instalações do prédio, quase cinquentenário, era evidente. Atento a isto, o presidente Lula tomou a decisão de fazer a reforma no início do segundo mandato.
A restauração incluiu a substituição das instalações lógica, elétrica, hidráulica e sanitária, além dos sistemas de incêndio e de ar condicionado. A fachada passou por completa restauração e foi construído um estacionamento para 500 veículos. O Palácio ganhou um sistema de reaproveitamento de águas.

Fonte: Portal Palácio do Planalto 
Crédito das fotos: Ricardo Stuckert Filho/PR

Maceió Verão III


O cantante maranhense José Ribamar Coelho Santos, conhecido como Zeca Baleiro, estará se apresentando nesta tarde/noite em nossa linda Maceió, capital alagoana, dando continuidade ao Projeto “Maceió 200 anos de Verão”.

Baleiro está substituindo o carioca músico, instrumentista, cantor, compositor e letrista Milton Nascimento que estaria participando hoje, mas aconselhado pelo seu médico particular, não poderá nos brindar com sua voz estonteante e linda. É uma pena.

Cantor, compositor e produtor, segundo o livro de Marcio Paschoal, Baleiro nasceu em Arari, cidade vizinha de Pedreiras, onde nasceu João do Vale. Ganhou o apelido Baleiro quando cursava a universidade. Como gostava muito de comer balas, doces e guloseimas de modo geral durante as aulas, os companheiros de curso deram-lhe o apelido. Antes de dedicar-se exclusivamente à música, chegou, inclusive, a abrir uma loja de balas, tortas e doces caseiros chamada "Fazdocinhá", nome retirado de uma tradicional cantiga de roda.

No começinho da noite, sobem ao palco as atrações locais Roberta Aureliano e Dydha Lira & Leureny, para recepcionar o dinâmico BALEIRO.


VAMOS TODOS, LÁ ! ! !

CONVÉM NOTAR AS DIFERENÇAS ENTRE CHINAGLIA E CUNHA ! ! !

por Paulo Moreira Leite

Disputa pela presidência da Câmara está longe de ser uma guerra entre concorrentes igualmente ruins

                                   Arlindo Chinaglia(PT-SP) x Eduardo Cunha(PMDB-RJ)
A maioria dos analistas políticos acostumou o eleitor a enxergar todas as disputas da Câmara de Deputados como uma deprimente troca de favores por votos, um leilão descarado por verbas públicas e provas de prestígio — e mesmo coisa pior. Essa visão costuma embaçar a visão das disputas de Brasília que, muitas vezes, são aquilo que não se consegue enxergar — lutas políticas.
O malefício mais recente dessa visão é considerar que a disputa entre Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) pela presidência da Câmara, que se resolverá em de fevereiro, não passa de um confronto entre concorrentes iguais em seus defeitos e em sua falta de sintonia com as necessidades da maioria dos brasileiros.
Essa é uma visão que interessa a quem deseja a crise a qualquer custo e aposta no quanto pior melhor.
Introduzido no primeiro escalão da política brasileira pelo tristemente inesquecível tesoureiro PC Farias, Eduardo Cunha é o candidato dos falsos moralistas e reacionários, como Marco Feliciano. Também tem apoio dos partidários de um golpe militar, como Jair Bolsonaro. Político de interesses particulares e “particulares”, Eduardo Cunha representa o que de mais atrasado se pode encontrar no Congresso.
Faz a política da pré-política, do tempo medieval que insiste em sobreviver, no qual senhores feudais de paletó e gravata não separam o público do privado. Qual sua causa? Quais interesses? Não importa. Caso venha ser vitorioso, irá quebrar um recorde. Ele é a favor do quê mesmo?
Pela primeira vez, o presidente do Congresso terá interesses especiais a defender. Nem Severino Cavalcanti, flagrado quando recebia um dinheiro de um dono de restaurante no parlamento, poderia ser definido assim.
Ninguém sabe, neste momento, quem vencerá a disputa pela presidência da Câmara de Deputados, onde Eduardo Cunha (PMDB-SP) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), chegaram a um empate técnico. (Há poucas horas, uma das mais competentes raposas de Brasília estimava que Arlindo avançava com uma pequena vantagem no olho eletrônico mas vamos combinar que isso é puro palpite, longe de um levantamento real).
Há menos de um mês a vitória de Eduardo Cunha era tida como inevitável como a chegada da quarta-feira de Cinzas depois do Carnaval. Um número considerável de dirigentes do PT passou o Reveillon debatendo se era conveniente enfrentar Eduardo Cunha, em vez de aderir a sua candidatura em troca de um cargo na Mesa diretora.
O pessimismo era tanto que vozes respeitadíssimas temiam o pior. Convencidas de que Eduardo Cunha já formara um conjunto de alianças invencível, se perguntavam se não era tarde demais até para bater na porta na posição de quem vai pedir uma esmola.
O empate técnico mostra o absurdo dessa visão.
Ocorre em Brasília, neste momento, uma disputa política em torno de apostas para o futuro e remédios para o presente – e é com argumentos dessa natureza que os aliados de Arlindo Chinaglia têm conseguido reforçar sua candidatura.
Será que halterofilistas do discurso ético ficarão à vontade no interior da espessa nuvem de rumores que cerca Eduardo Cunha? Vão dar o braço nas passeatas que pedem repressão aos gays, em quem defende a restauração da ditadura?
O caráter extremista da candidatura de Cunha – alguns observadores o definem como catastrofista – parecia ser o ingrediente ideal para uma Câmara a ser empossada num ambiente em ambiente de fim do mundo. Até parecia que a situação brasileira era essa, logo após a vitória de Dilma por uma margem  pequena, quando ouvia-se gritos por impeachment e golpe militar em passeatas enfeitadas por estrelas do PSDB de Aécio Neves e comentários ambíguos de Fernando Henrique Cardoso, sobre o legal e o legítimo.
O ambiente, hoje, evolui em outra direção. Dilma montou um ministério com diferenças notáveis em relação ao primeiro mandato, como indicam as medidas econômicas, que, adequadas ou não, pouco tem ver com o que se fez no governo e se disse na campanha.
Embora uma quantidade imensa de brasileiros ainda não tenha se acostumado com a desenvoltura de um Joaquim Levy num governo do PT — e é até possível que isso nunca venha a ocorrer – é difícil negar que a ideia de emparedar seu governo para forçar um ambiente de crise permanente está murchando, e essa situação que esvazia a candidatura de Eduardo Cunha.

PITACOS DO DIA ! ! !

PITACOS DO DIA

BLOG CONVERSA AFIADA
                                                         Paulo Henrique Amorim


“Levy, vai dizer na Alemanha e na França que o seguro-desemprego é ultrapassado”
Amigo da onça

“Após restrição hídrica, tucanos lançam restrição democrática”
Totonho

“Logo logo vão roubar carro em São Paulo só pra usar a água do radiador”
Everaldo Alencar

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Virando o jogo ! ! !

    por RONALDO LESSA     

Não há como uma nação alcançar patamares econômicos altos sem uma correlata elevação dos níveis educacionais, salvo se for belicista e beligerante. Mesmo assim, a riqueza adviria da predação e seria, por conseguinte, efêmera. Para a sustentabilidade, a educação do povo se faz necessária, e de maneira verticalizada, ou seja: que contemple desde o básico até estágios superiores.

Considerado durante muito tempo como o país do futuro, o Brasil só agora parece acordar para o problema. Nossa renda per capita patina enquanto nossos estudantes dão vexame. Vide o último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), quando meio milhão de candidatos tiveram nota zero (isso mesmo, zero!) em redação; os mesmos candidatos que não desgrudam do celular e inundam as redes sociais com pérolas como “vossê” e “xeguei”. O fato é que a tecnologia chegou sem estarmos preparados para ela. Muita gente que discorre sobre aplicativos é incapaz de redigir um mero bilhete (ou e-mail) sem cometer barbaridades.

Outro aspecto a considerar é que há um certo preconceito com quem se dedica a ser educado e culto. A maioria dos jovens brasileiros sonha em ser jogador de futebol, morar na Europa e receber salários altíssimos, com muitos zeros (aí os zeros são bem vindos). Poucos realizarão o sonho. Permanecerão anônimos em meio à massa de trabalhadores que ganham pouco, em empregos inexpressivos, porque não estudaram e não possuem especialização. Os raros que se tornam mestres e doutores não encontram apoio para desenvolver pesquisas no País e acabam, como os talentos do futebol, indo morar no exterior.

Se quisermos crescer economicamente temos que estabelecer educação como prioridade, avançar no ensino básico e oferecer condições dignas a nossos professores e pesquisadores. Fazer do ensino superior motivo de orgulho e não apenas muleta para concursos – pouco importa o conhecimento, o diploma vale apenas como ingresso para a carreira pública.

É bom lembrar que temos cinco títulos mundiais de futebol e nenhum Prêmio Nobel. Nesse quesito, o vexame é ainda maior: Alemanha 105 x 0 Brasil, por exemplo. Entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), nosso país é o único sem Nobel algum – a África do Sul tem 10. Os países com maior número de premiados são justamente os mais avançados economicamente. É perceptível que não se trata de coincidência. Para inverter o placar é necessário treino, com papel lápis e livros, além de investimento. Vamos ao jogo.

*RONALDO LESSA – ex prefeito de Maceió e ex governador de Alagoas. É engenheiro e deputado federal (PDT-AL)


"fantasmas" na Assembleia alagoana ! ! !


Assembleia desliga mais de 200 funcionários ‘fantasmas’
Por: LUCIANA BUARQUE - REPÓRTER

Mais de 200 funcionários da Assembleia Legislativa Estadual (ALE) foram  desligados de uma só vez, ontem, pelo atual presidente da Casa, deputado Antonio Albuquerque (PRTB). A ‘canetada’, publicada no Diário Oficial do Estado, veio acompanhada da relação dos nomes e salários dos servidores, que juntos ganhavam cerca de R$ 2,5 milhões por mês. Quase metade dos funcionários desligados - 146 deles - recebiam ‘supersalários’, que iam de R$ 12 mil a R$ 16 mil. Desses, 102 embolsavam o mais alto dos vencimentos: R$ 16.080 mil.

Segundo Albuquerque, os cargos para os quais os supostos servidores foram nomeados e designados sequer existiam no organograma da ALE, e as nomeações tampouco partiram de decisão colegiada, como deveria ter ocorrido. Essas foram as principais justificativas para o presidente da Casa declarar a inexistência e invalidade dos cargos. A decisão será comunicada ao Ministério Público Estadual (MP), Ministério Público de Contas e ao Tribunal de Contas do Estado (TC) para que adotem as providências legais cabíveis.

Na publicação do ato no Diário Oficial, Albuquerque diz que as nomeações eram de seu “total e absoluto desconhecimento”. A lista traz as matrículas dos servidores, seguidos dos seus nomes, números de CPF, níveis e salários. Segundo Albuquerque, a maioria se trata de funcionários “fantasma”, que nunca deram um expediente sequer na ALE.

Curiosamente, o primeiro nome da relação é o de José Nailton da Silva Souza, que na semana passada foi nomeado diretor-geral da Assembleia Legislativa e designado para assumir, também, as diretorias financeira e de pessoal. Mas José Nailton nem “esquentou a cadeira”. Dois dias antes de publicar a lista milionária, Antônio Albuquerque anulou o ato de nomeação do diretor, alegando que “não o assinou, nem, tampouco, do mesmo participou, nem, muito menos, tinha conhecimento”.


Fonte: Jornal Gazeta de Alagoas de hoje 

Evo: “Estamos melhor na luta contra o narcotráfico sem os EUA” ! ! !



O bravo e competente presidente boliviano Evo Morales assumiu ontem, dia 22, seu terceiro mandato afirmando que é melhor combater o narcotráfico sem a presença dos EUA.

“Quero pedir desculpas à comitiva norte-americana, mas sem vocês nós somos mais eficazes na luta contra o narcotráfico. Quando tínhamos a DEA (Drug Enforcement Administration) aqui, nos deixaram com 34 mil hectareas de plantação de coca. Agora temos 22 mil e boa parte é dedicada à coca para consumo legal.”

M U I T O    B E M !

Nogueira: Por que Dilma preferiu a Bolívia a Davos? ! ! !

“Dilma fez a opção certa. Foi para um compromisso em que teria a companhia de pessoas de quem gosta – e se livrou dos enfadonhos engravatados”


     
                  Dilma e outros Presidentes sulamericanos prestigiam a posse de Evo

Com imagens do Blog Conversa Afiada, RAPADURA – O Blog do Mingas reproduz artigo do jornalista Paulo Nogueira fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo - DCM

Uma das tolices que estão sendo propagadas pelos suspeitos de sempre é que Dilma cometeu um desatino ao optar por ir à posse de Evo na Bolívia e não a mais uma edição do Fórum Econômico Mundial, em Davos.
As críticas derivam de duas coisas. Uma é o preconceito em relação à Bolívia e Evo. Não há nada que se possa fazer a respeito. Augusto Nunes, o Brad Pitt de Taquaritinga, chama Evo de “Llama de Franja”, e presume que está sendo espirituoso.
O segundo fator é a ignorância dos críticos em relação ao Fórum Econômico Mundial, que cobri duas vezes, já quando perdera o brilho.
O WEF, das iniciais em inglês, é agora uma espécie de Ilha de Caras da plutocracia global.
Teve num passado distante, quando a globalização era novidade, alguma relevância.
Nos dias de ouro, até estrelas do cinema como Angelina Jolie iam a Davos, nos Alpes suíços.
Não mais.                                           
Agora, os organizadores têm que se contentar com subcelebridades como Paulo Coelho – sempre presente com tudo na faixa – para tentar promover o encontro.
O WEF, ao contrário do que muitos pensam, é um negócio privado e seu maior objetivo, longe de resolver os problemas do mundo, é proporcionar holofotes a seu dono, o alemão Klaus Schwab.
Como a Ilha de Caras vivia do prestígio de quem ia a ela, o WEF depende também dos políticos e empresários que se deslocam para Davos.
Tente encontrar Obama lá, por exemplo. Obama jamais foi ao WEF, e nenhum dos seus críticos encrencou com isso. Nem Bush compareceu uma única vez a Davos.
Clinton foi, em 2000. Mas estava se despedindo da presidência, e o WEF era um excelente lugar para arrumar palestras de 150 000 dólares ao redor do mundo.
Os líderes empresariais que vão ao WEF estão lá não por seu notório saber e charme inexcedível, mas porque pertencem a empresas patrocinadoras.
Você tem uma empresa e quer pontificar em Davos? Basta procurar o tesoureiro do WEF e verificar o preço de uma cota de patrocínio.
Hoje, 2015, Davos é, sobretudo, uma boca livre. Joaquim Levy provavelmente aproveitará os dois ou três dias lá para relaxar na paisagem deslumbrante de Davos.
É bom que ele relaxe mesmo porque, ao voltar, terá um trabalho duro pela frente.
Quanto a Dilma, fez a opção certa. Em vez de servir de escada para Schwab, foi para um compromisso em que teria a companhia de pessoas de quem gosta – e se livrou dos enfadonhos engravatados do WEC.
O resto, bem, o resto é nhenhenhém de quem não tem a menor ideia do que seja Davos.
                                                         Dilma felicita Evo

A presidente Dilma Rousseff cumprimenta Evo Morales e o vice-presidente da Bolívia, Álvaro Garcia

                                                     Dilma ao chegar para posse

                                       Dilma é recebida para a posse do Presidente boliviano

PITACOS DO DIA ! ! !

PITACOS DO DIA

BLOG CONVERSA AFIADA
                                                         Paulo Henrique Amorim


“Davos é a SP Fashion Week do 1%”
Mauro Borges

“Judas se enforcou”
Mateus

“Dilma fez a escolha certa em ir a Bolívia, falta fazer a outra escolha certa e ir pra cima dos RICOS”
Marcos Lula da Silva

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Asa do Archer e a Aeronave dos Perrelas ! ! !


O carioca Marco Archer Cardoso Moreira viveu 17 anos em Ipanema, 25 traficando drogas pelo mundo e 11 em cadeias da Indonésia, até morrer fuzilado, aos 53, no sábado (17), por sentença da Justiça daquele país muçulmano. Marco sabia as regras do país quando foi preso no aeroporto da capital Jakarta, em 2003, com 13,4 quilos de cocaína escondidos dentro dos tubos de sua asa delta. A cotação da época da mercadoria em Bali era de 3,5 milhões de dólares. Depois de 15 dias pulando de ilha em ilha no arquipélago indonésio passou sua última noite em liberdade num BARRACO de pescador, em Lombok, a poucas braçadas de mar da liberdade. Duas horas antes de ser executado, sua voz estava firme, parecia esperar um milagre, mesmo faltando tão pouco tempo para enfrentar o pelotão de fuzilamento. Deixou esta vida com o bom humor intacto, resignado. Sabe-se que ele pediu uma garrafa de uísque Chivas Regal na última refeição e comeu um pote-de-leite que uma tia teria lhe levado.
                                                            
Há uns idiotas nas redes sociais tendo orgasmos múltiplos com a execução pública do brasileiro na Indonésia, alguns com comentários do tipo: “e as vidas que ele tirar com essas drogas?” Nesse sentido, acidentes com automóvel mataram mais que as drogas no último século. Que tal punir as montadoras? “Ah, mas aí depende do uso que se faz automóvel e de como aprendemos a usá-lo”. Só há contrabando porque há consumidor, oh imbecis.

Muitas das postagens que estão correndo nas redes sociais sobre a pena de morte para o brasileiro na Indonésia não estão refletindo sobre a gravidade de seu delito (ELE NÃO ATENTOU CONTRA A VIDA DE NINGUÉM) para concordar com as leis indonésias, mas projetando o seu sentimento pessoal sobre o tráfico de drogas no Brasil e o seu desejo de vingança contra aquilo que, diariamente, parte da mídia escolhe mostrar.

Impressionante são os termos “terrorista” tão ao gosto de certos governos e da mídia, os tais terrorista são descritos como bárbaros e selvagem, quando lutam contra as potencias ocidentais. Os mesmos grupos se opondo as forças não alinhadas a OTAN são denominados de “nacionalistas”. Bombardear, destruir nações, matar milhares de civis, destruir nações, seus lares, suas famílias e se apoderar de suas riquezas não são ações terrorista ao contrario, são ações legitimas, pois visavam implantar a “democracia” dos ditos civilizados a esses povos bárbaros.

Domingo, manhã seguinte, a notícia mais chocante daquele final da semana do terror que abalou o mundo não veio de Paris. Vem de Maidiguri, cidade do nordeste da Nigéria, e está escondida no pé da página A14 do Jornal paulistano “Folha”, sob o título "Menina-bomba mata 20 em ataque na Nigéria _ Suspeita recai sobre grupo islâmico Boko Haram, que já causou mais de 13 mil mortes" e, recentemente, sequestrou mais de 200 meninas numa escola. A matéria tem a assinatura anônima "Das agências de notícias" e não vem acompanhada de análises de especialistas sobre o atentado suicida provocado por uma menina de 10 anos num mercado lotado, que deixou 20 mortos, incluindo a criança, e 18 feridos.

Na segunda-feira, dia 19, em Grozny, capital da Tchetchênia, num dos muitos protestos registrados durante o dia, mais de um milhão de pessoas foram às ruas numa marcha convocada pelas autoridades locais contra as caricaturas de Maomé publicadas no Charlie Hebdo

O que nos deixa intrigado como cidadão do mundo é esta reação seletiva entre o que aconteceu em Paris e os fatos de Maiduguri, que se repetem todos os dias na Nigéria, em vastas regiões da África e do Oriente Médio, sem que ninguém saia às ruas para condenar as guerras e pedir paz, com a honrosa exceção do papa Francisco. Este sim, um ser humano de muita grandeza.

Para mim, uma vida é uma vida é uma vida, todas têm o mesmo valor. Podem existir vivos de primeira ou segunda classe, mais ou menos importantes e simbólicos, mas os MORTOS SÃO TODOS IGUAIS. E é por todos eles que devemos chorar.

A ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República do Brasil, afirmou na segunda-feira (19) que o Brasil mantém política contrária a adoção de pena de morte. A declaração foi feita em Face to Face no perfil da secretaria no Facebook.
“A pena de morte é irreversível e não é educadora e não faz parte da tipificação penal. O Brasil participa na ONU do grupo de países que defendem a eliminação da pena de morte no mundo”, declarou. A ministra citou como exemplo o programa “Braços Abertos”, iniciativa promovida pela prefeitura de São Paulo, através do Prefeito Fernando Haddad do PT, na região da Cracolância que refletiu na melhora de índices de segurança pública na capital paulista, reintegrando mil e duzentas pessoas ao convívio social paulistano.

Marco viajou pelo mundo todo, teve um monte de mulheres, foi nos lugares mais finos, comeu nos melhores restaurantes, tudo só no glamour, nunca usou uma arma. Dizia sempre “não posso me queixar da vida que levei”. “Se eu fosse respeitar as leis nunca teria vivido o que vivi”, sempre alegava. Com o dinheiro fácil manteve apartamentos em Bali, Hawai e Holanda, sempre abertos aos amigos: “Nunca me perguntaram de onde vinha o dinheiro pras nossas baladas”.

A mãe dele, dona Carolina, funcionária pública estadual no Rio, mexeu os pauzinhos enquanto deu para livrar o ‘garotão’ da enrascada, até morrer de câncer, em 2008. Quando ia visitá-lo, dona Carola, DORMIA NA CAMA COM O FILHO.

Marco desrespeitou a legislação de outro país e, por conta disso, é natural que fosse punido. Mas pagar com a própria vida foi um custo demasiadamente alto. Vale salientar que ele foi o primeiro ocidental a receber a pena de morte na Indonésia. Há muita demanda, até porque a Indonésia é usada como centro de distribuição das drogas para outros países asiáticos e a Austrália.

No domingo, naquela FALSA CAMINHADA PELA PAZ em Paris, os chefes presentes se dividiam entre os que ganham com venda de armas e os que compram armas. Olhar para aqueles chefes nacionais apenas pelo que são, sem os relacionar ao simbolismo pretendido de suas insípidas presenças na manifestação parisiense, proporciona uma visão da orientações atual do mundo: desordem e hipocrisia como normas globais.

O senhor Vinícius Cardoso Cardona pergunta: “quantos daquela primeira fila de notáveis defensores da liberdade de expressão estariam presentes em uma manifestação contra o terror na Nigéria, onde crianças de dez anos estão sendo usadas para carregar bombas? Alguém se habilita? Já o senhor João Santos, “vidas são vidas em Paris, Nova Iorque, Rio de Janeiro, Bagdá ou Tóquio... porém não vejo a mesma comoção quando centenas de crianças palestinas inocentes morrem todos os dias devido aos bombardeios ocasionados pelos israelenses e suas forças aliadas. Vale uma reflexão.”

A Presidenta Dilma Rousseff também lamentou a execução do brasileiro e dirigiu uma mensagem de conforto à família de Archer. Para a presidenta, “a pena de morte é um instituto que não só fere o preceito constitucional do Brasil, como que é também contrário à índole e aos valores morais do povo brasileiro”.

O BLOG Conversa Afiada reproduz do DCM texto de Paulo Nogueira:

A ASA DELTA DE ARCHER E O HELICÓPTERO DOS PERRELAS


Certas coisas despertam a nossa atenção para absurdos dos quais nem sempre nos demos conta na hora em que ocorreram.

Por exemplo: os 13,4 quilos que levaram ao fuzilamento do brasileiro Marco Archer, na Indonésia, são uma insignificância em relação à meia tonelada de pasta de cocaína descoberta no helicóptero dos Perrelas.

Você, pela tragédia de Archer, tem uma ideia da omissão da mídia e da polícia brasileira no caso do helicóptero.

O interesse público, mais uma vez, foi para o fim da fila.

Se meia tonelada de cocaína não é notícia, não é manchete, não é motivo para investigações frenéticas da mídia e para pressões de repórteres sobre a polícia, então o que é?

Você pode dizer, com cinismo e descaro, e estará certo: depende de quem seja o portador. Meio quilo no carro de um amigo de Lula receberia uma cobertura estrepitosa.

Ninguém, na grande mídia, fez nada decente sobre o helicóptero dos Perrelas.

Na internet, graças à generosidade e ao ativismo dos leitores que financiaram nosso trabalho, mergulhamos no caso.

Não é fácil fazer jornalismo independente no Brasil. Nosso documentário sobre o ‘Helicoca’, por obra de alguma força oculta, foi abruptamente retirado do YouTube, para onde só voltou há pouco graças a nossa teimosia e perseverança.

O repórter Joaquim Carvalho teve acesso a um documento da Polícia Federal no qual estava a informação de que o helicóptero pousara num hotel antes de seguir viagem e ser interceptado pela polícia.

A informação foi confirmada pelo piloto, numa entrevista gravada por Joaquim.

Mesmo assim, diante de tais fatos, o hotel entrou na Justiça e fomos obrigados a retirar do ar os textos em que seu nome aparecia.

Como meia tonelada virou nada para a mídia?

A hipótese mais provável é a seguinte. Os Perrelas são ligados a Aécio, e Aécio é amigo dos donos das empresas jornalísticas.

Mexer no assunto, segundo essa lógica, poderia atrapalhar a campanha do amigo Aécio.

Sem o helicóptero a fama de playboy de Aécio já era um problema suficientemente grande em sua tentativa de subir a rampa do Planalto.

Apenas a título de especulação. Imagine que Archer, na Indonésia, tivesse dito que a cocaína transportada em sua asa delta não era dele. Alguém pôs isso lá, acreditem.

No Brasil, a mídia aceitou, sem questionamentos, a versão de que a cocaína nada tinha a ver com os donos do helicóptero.

Teria sido apenas uma coincidência que, entre tantos helicópteros que voam no Brasil, alguém tivesse escolhido exatamente o dos Perrelas para depositar a cocaína.

Pode ser verdade, aliás. Mas a sociedade teria que ser cientificada disso com informações convincentes e confiáveis.

Não foi o que ocorreu até aqui.

E, se não o episódio não foi esclarecido até agora, esqueça: o helicóptero entrará no museu dos enigmas que ninguém quer resolver.

Moral da história.

A mídia que deu tamanho espaço a um caso que envolvia 13,4 quilos de cocaína simplesmente desprezou outro com uma carga mais de 30 vezes maior.

Pobres leitores, pobres telespectadores, pobres ouvintes.

Entre os 64 traficantes presos na Indonésia condenados à morte há outro brasileiro, o paranaense Rodrigo Goularte, preso em 2005, ao tentar entrar no país com seis quilos de cocaína, escondidos em pranchas de surfe.

Os embaixadores do Brasil e da Holanda JÁ foram retirados daquele País.

Todavia, o que assusta é que a Indonésia e seu regime corrupto, com suas punições desproporcionais e as condições de vida degradantes do povo, está virando quase que um modelo para uma parcela dos brasileiros que afirma “invejar” pena de morte para traficantes enquanto o mundo desenvolvido trata de descriminalizar as drogas.

“Quem quiser encontrar as sementes do caos que também atingiram, em forma de balas, os corpos dos mortos do Charlie Hebdo poderá procurá-las no racismo de um continente que acostumou-se a pensar que é o centro do mundo, e que discrimina, persegue e despreza, historicamente, o estrangeiro, seja ele árabe, africano ou latino-americano; e no fundamentalismo branco, cristão e rançoso da direita e da extrema direita norte-americanas, cujos membros acreditam piamente que o Deus vingador da Bíblia deu à “América” do Norte o “Destino Manifesto” de dirigir o mundo.” Mauro Santayanna blogueiro.

“Não sei de quem tenho mais medo: dos bandidos, dos “mocinhos” ou de nós mesmos.” Leonardo Sakamoto, blogueiro.


PRESIDENTA DILMA,

EXPULSE O EMBAIXADOR 


DA INDONÉSIA NO BRASIL,Toto Riyanto