domingo, 31 de julho de 2011

Família volta ao Nordeste em busca de novo sonho

por Artur Rodrigues

Arroz, feijão, rabada e refrigerante. O almoço do sábado dia 22 foi o melhor da vida de Josenildo e Maria do Carmo. Claro que a fome acumulada após dois dias sem um prato de comida no estômago ajudou no tempero. Mas o que deu gosto especial mesmo foi que, após um ano tentando a vida em São Paulo, era a primeira vez que os dois almoçavam em casa, em Lagoa da Canoa, no agreste alagoano.
Josenildo dos Santos Silva, 42 anos, e Maria do Carmo da Silva Santos, 40, pais de Richarlysson, 2, fazem parte de um grupo que só cresce no Brasil, o de ex-retirantes.
São brasileiros que vieram ao Estado mais rico do país cheios de sonhos, mas perceberam que São Paulo já não é mais a terra das oportunidades para quem chega só com vontade de trabalhar.




Domingo, 31 de julho de 2011

Letra de música de Walter Franco


Vela Aberta
Letra: Cid Franco – Intérprete: Walter Franco

Lá vai uma vela aberta
Se afastando pelo mar
Branca visão que desperta
Anseios de navegar
Meus olhos seguem a vela
Pela vastidão do mar
Ainda se torna mais bela
Na expressão do teu olhar
Expressão vaga e perdida
Que eu nem sei como explicar
Nela vejo refletida
Toda beleza do mar
Quero os horizontes novos
Que ele vai me ofertar
Sou irmão dos outros povos
Que estão para além do mar

Walter Franco, paulistano, é um dos poetas da MPB
considerado um MALDITO dentro da nossa música.
Filho do radialista, escritor e político Cid Franco,
com quem divide a composição desta obra prima.

nÃo MeXa com a DiLmInHa...

NÃO MEXA COM A


DILMINHA,


OFENDEU A SUA


HONRA

OFENDEU A MINHA!

Jobim sobe no telhado


Falta pouco para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deixar o governo. Dias atrás, ele declarou ter votado em José Serra nas últimas eleições presidenciais. No sábado, sofreu um constrangimento público, numa cerimônia oficial, ao não ter seu nome citado pela presidente Dilma Rousseff. Neste domingo, foi Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República (e homem de confiança do ex-presidente Lula) quem criticou as atitudes recentes de Jobim. Segundo Carvalho, sua declaração de voto foi “desnecessária”.
Carvalho falou com a imprensa após o segundo dia de seminário do chamado Campo Majoritário do PT – grupo que reúne as três tendências hegemônicas do partido – na capital paulista.
O ministro se negou a avaliar a situação de Jobim no governo, mas emitiu opinião ao comentar a reação de integrantes do partido. "Eu não diria que o PT ficou magoado, porque não se trata disso. Eu diria que, no contexto em que se deu, foi uma declaração desnecessária", afirmou. Carvalho ressaltou que a presidente Dilma Rousseff exigiu discrição sobre o caso. "Essa é uma questão que a presidente tomou muito pra si. Ela não tem aberto esse debate dentro do governo. Ela pediu que a gente deixasse com ela esse tema e eu vou respeitar."
Demissão
A declaração de Carvalho é importante porque sinaliza que Lula, principal avalista da permanência de Jobim no cargo, pode ter jogado a toalha, diante da insatisfação de boa parte do PT – e da própria presidente Dilma – em relação ao ministro da Defesa.
No Ministério, Jobim tem feito lobby aberto pela compra dos caças franceses pela Aeronáutica. O ministro chegou até a organizar uma viagem de parlamentares brasileiros à França, a convite da Dassault, fabricante dos aviões Rafale. Lula também tem a mesma posição, mas a presidente Dilma adiou a decisão por tempo indeterminado.

Fonte: http://mariadapenhaneles.blogspot.com/

Há índio, ainda?

Inscrições abertas para o 1º Festival de Cinema Universitário de Alagoas

A cidade de Penedo volta ao circuito do audiovisual, ao ser escolhida como sede para o 1º Festival de Cinema Universitário de Alagoas, que acontece de 28 de setembro a 2 de outubro. O Festival, de caráter competitivo, está com as inscrições abertas para as produções de todo o país até o dia 22 de agosto. Também haverá a realização do 1º Encontro de Cinema de Alagoas (ECA), que busca o debate sobre cinema e produção independente no âmbito acadêmico. Na programação estão previstas oficinas, mesas-redondas, apresentações e exposições de trabalhos acadêmicos, além de mostras paralelas. As fichas de inscrição para o Festival de Cinema Universitário e para o ECA se encontram no site do evento (www.evento.ufal.br/icinufal). Ainda no endereço online, uma prévia da programação pode ser conferida, com as regras para as inscrições na mostra e informações técnicas sobre as obras e as competições. Mais informações: 3221-3122.

Quinta no Arena – Dando continuidade a maratona de apresentações, agosto, o mês do Folclore,  começa com o grupo Caçuá, da cidade de Piaçabuçu. O espetáculo "Cantando a Vida" é uma homenagem a mestra Grianura. Na próxima quinta-feira, 04, e no dia 11, a partir das 19h, com ingressos a R$ 5,00 e R$ 10,00. O espetáculo é um musical regional, com cenas do cotidiano de Mestra Grinaura (plantio de arroz, festa de tapagem de casa, histórias de trancoso), danças e folguedos por ela vividos e transmitidos (Coco, Reisado), desenham o conteúdo e a forma do espetáculo, que tem como atriz principal a própria Mestra de reisado Grinaura Rodrigues, que conta e canta seus saberes e fazeres, junto com o Grupo Caçuá.

Fonte: saite tudonahora.com.br

Frase de um colunista do JB


As drogas, o dinheiro e

a TV


tornaram o


ser humano imbecil demais

para


gerir seu destino.

Marcelo Migliaccio, jornalista Editor Chefe do Jornal do Brasil

sábado, 30 de julho de 2011

OS ASSALTANTES DA CONSCIÊNCIA

Muitos cometemos o engano de  atribuir a Goebbels a idéia da  manipulação das massas pela propaganda política. Antes que o ministro de Hitler cunhasse expressões fortes, como Deutschland, erwacht!, Edward Bernays começava a construir a sua excitante teoria sobre o tema.

Bernays, nascido em Viena, trazia a forte influência de Freud: era seu duplo sobrinho. Sua mãe foi irmã do pai da psicanálise, e seu pai, irmão da mulher do grande cientista. Na realidade, Bernays teve poucas relações pessoais com o tio. Com um ano de idade transferiu-se de Viena para Nova Iorque, acompanhando seus pais judeus. Depois de ter feito um curso de agronomia, dedicou-se muito cedo a uma profissão que inventou, a de Relações Públicas, expressão que considerava mais apropriada do que “propaganda”.  Combinando os estudos do tio sobre a mente e os estudos de Gustave Le Bon e outros, sobre a psicologia das massas, Bernays desenvolveu  sua teoria sobre a necessidade de manipular as massas, na sociedade industrial que florescia nos Estados Unidos e no mundo.  O texto que se segue é ilustrativo de sua conclusão:

“A consciente e inteligente manipulação dos hábitos e das opiniões das massas é um importante elemento na sociedade democrática. Os que manipulam esse mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível,  o verdadeiro poder dirigente de nosso país. Nós somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos formados, nossas idéias sugeridas amplamente por homens dos quais nunca ouvimos falar. Este é o resultado lógico de como a nossa “sociedade democrática” é organizada. Vasto número de seres humanos deve cooperar, desta maneira acomodada, se eles têm que conviver em sociedade. Em quase todos os atos de nossa vida diária, seja na esfera política ou nos negócios, em nossa conduta social ou em nosso pensamento ético,  somos dominados por um relativamente pequeno número de pessoas. Elas entendem os processos mentais e os modelos das massas. E são essas pessoas que puxam os cordões com os quais controlam a mente pública”.

Bernays entendeu que essa manipulação só é possível mediante os meios de comunicação. Ao abrir a  primeira agência de comunicação em Nova Iorque, em 1913 – aos 22 anos – ele tratou de convencer os homens de negócios que o controle do mercado e o prestígio das empresas estavam “nas notícias”, e não nos anúncios. Foi assim que inventou o famoso press release. Coube-lhe também criar “eventos”, que se tornariam notícias. Patrocinou uma parada em Nova Iorque na qual, pela primeira vez, mulheres eram vistas fumando. Contratou dezenas de jovens bonitas, que desfilaram com suas longas piteiras – e abriu o mercado do cigarro para o consumo feminino. Dele também foi a idéia de que, no cinema, o cigarro tivesse, como teve, presença permanente – e criou a “merchandising”. É provável que ele mesmo nunca tenha fumado – morreu aos 103 anos, em 1995.

A prevalência dos interesses comerciais nos jornais e, em seguida, nos meios eletrônicos, tornou-se comum, depois de Bernays, que se dedicou também à propaganda política. Foi consultor de Woodrow Wilson, na Primeira Guerra Mundial, e de Roosevelt, durante o “New Deal”. É difícil que Goebbels não tivesse conhecido seus trabalhos.

A técnica de manipulação das massas é simples, sobretudo quando se conhecem os mecanismos da mente, os famosos instintos de manada, aos quais também ele e outros teóricos se referem. O “instinto de manada” foi manipulado magistralmente pelos nazistas e, também ali, a serviço do capitalismo. Krupp e  Schacht tiveram tanta importância quanto Hitler. Mas, se sem Hitler poderia ter havido o nazismo, o sistema seria impensável sem Goebbels. E Goebbels, ao que tudo indica, valeu-se de Bernays, Le Bon e outros da mesma época e de idéias similares.

A propósito do “instinto de manada” vale a pena lembrar a definição do fascismo por Ortega y Gasset: um rebanho de ovelhas acovardadas, juntas umas às outras pêlo com pêlo, vigiadas por cães e submissas ao cajado do pastor. Essa manipulação das massas é o mais forte instrumento de dominação dos povos pelas oligarquias financeiras. Ela anestesia as pessoas – mediante a alienação – ao invadir a mente de cada uma delas, com os produtos tóxicos do entretenimento dirigido e  das comunicações deformadas. É o que  ocorre, com a demonização dos imigrantes “extracomunitários” nos países europeus, mas, sobretudo, dos procedentes dos países islâmicos. Acossados  pela crise econômica, nada melhor do que encontrar um “bode expiatório”- como foram os judeus para Hitler, depois da derrota na Primeira Guerra -  e, desesperadamente, organizar nova cruzada para a definitiva conquista da energia que se encontra sob as areias do Oriente Médio. Se essa conquista se fizer, há outras no horizonte, como a dos metais dos Andes e dos imensos recursos amazônicos. Não nos esqueçamos da “missão divina” de que se atribuía Bush para a invasão do Iraque – aprovada com entusiasmo pelo Congresso.
É preciso envenenar a mente dos homens, como envenenada foi a inteligência do assassino de Oslo – e desmoralizar, tanto quanto possível, as instituições do Estado Democrático – sempre a serviço dos donos do dinheiro. Quem conhece os jornais e as emissoras de televisão de Murdoch sabem que não há melhor exemplo de prática das idéias de Bernays e Goebbels do que a sua imensa empresa.
São esses mesmos instrumentos manipuladores que construíram o Partido Republicano americano e hoje incitam seus membros a impedir a taxação dos ricos para resolver o problema do endividamento do país, trazido pelas guerras, e a exigir os cortes nos gastos sociais, como os da saúde e da educação. Essa mesma manipulação produziu Quisling, o traidor norueguês a serviço de Hitler durante a guerra, e agora partejou o matador de Oslo.
poré um jornalista autodidata brasileiro
                                        

Historiador lança livro em que tenta tirar João Goulart do limbo

João Goulart toma chimarrão em Goiás, em 1963
Foto: CPDOC/FGV-RJ
 
Fraco, medíocre, demagogo. Fujão, covarde, traidor. Direita e esquerda carimbaram vários adjetivos na imagem de João Goulart, o presidente deposto pelo golpe militar de 1964. Esquecido, quase sem lugar nos livros de história, Jango tem em torno de si silêncio.

Jorge Ferreira, 54, professor de história do Brasil na Universidade Federal Fluminense, busca desinterditar a memória desse personagem com "João Goulart, uma Biografia".

Nesta entrevista, ele fala do livro e diz que populismo não é um conceito teórico, mas uma desqualificação política. "Populista é sempre o outro, aquele de quem você não gosta", afirma.

Folha - Por que o sr. resolveu fazer esse livro?

Jorge Ferreira - Estudei Getulio Vargas e o trabalhismo, daí a curiosidade sobre João Goulart. Foram dez anos de trabalho. Creio que chegou o momento de retirar Jango do limbo da memória do país.

Ele foi um personagem importante, mas as análises sobre ele não se distanciam das paixões políticas. Ora é definido como demagogo e incompetente, ora como vítima de um grande conluio de empresários brasileiros com o governo norte-americano. Quis conhecer o personagem para compreendê-lo, e não julgá-lo.

O que encontrou de novo?

O livro é um relato biográfico, enfocando sua vida política e privada. Evitei enfoques sensacionalistas. Talvez a maior novidade seja lembrar à sociedade brasileira que um dia Jango foi líder político de expressão. Como diz o historiador inglês Eric Hobsbawm, o papel do historiador é lembrar à sociedade o que aconteceu no passado. Foi o que eu fiz.

Quais foram as influências sobre Goulart?

Goulart, assim como Brizola, era jovem quando Vargas instituiu a ditadura. Ele entrou para a política no período democrático. Em 1945 e 1946, a democracia liberal tinha grande prestígio. As esquerdas e o trabalhismo associaram os ideais democráticos com o nacionalismo, o desenvolvimentismo, as leis sociais e o estatismo.

Nos anos 1950, o Estado interventor na economia e nas relações entre patrões e empregados era um sucesso na Europa. Os trabalhistas observavam a experiência inglesa com o programa de estatizações e também o sucesso da industrialização soviética, com o Estado interventor e planejador da economia. Também culpavam os Estados Unidos pela pobreza da América Latina.

Por que há pouco dados sobre o empresariado em relação a Goulart e aos militares?

O golpe de 1964 não foi dado por empresários que usaram os militares. O golpe foi dado por militares com apoio empresarial. A Fiesp, em inícios de 1963, apoiou Goulart na efetivação do Plano Trienal. Ele teve apoio de setores conservadores, desde que estabilizasse a economia, controlasse a inflação e se distanciasse das esquerdas, sobretudo dos comunistas e dos grupos que apoiavam Brizola na Frente de Mobilização Popular.

Os grandes empresários, os políticos conservadores e a imprensa se afastaram de Goulart e passaram a denunciar o "perigo comunista" no segundo semestre de 1963, quando a economia entrou em descontrole e Jango se aproximou das esquerdas.

Com o comício de 13 de março de 1964, os golpistas crescem e se unificam. A revolta dos marinheiros foi a fagulha que faltava, desencadeando gravíssima crise militar. A crise do governo Goulart tem uma história. É preciso reconstituí-la, com documentos e provas, superando repetidos jargões.

No livro o sr. discute a questão do populismo. Por que populismo continua sendo um termo pejorativo?

Sou crítico em relação ao conceito de populismo. Populistas podem ser considerados Vargas e Lacerda, Juscelino e Hugo Chávez, Goulart e Collor, FHC e Lula.
Personagens tão diferentes, com projetos díspares, com partidos políticos distintos são rotulados sob o mesmo conceito.

Qualquer personagem político pode ser chamado de populista, basta não gostar dele. Populista é sempre o outro, o adversário, aquele de quem você não gosta.

Não se trata de um conceito teórico, mas de uma desqualificação política. Eu prefiro nomear os personagens assim como eram chamados na época: Jango era trabalhista, Lacerda, udenista, e Prestes, comunista.

Qual é o maior legado de João Goulart?

O governo Goulart foi o auge do projeto trabalhista, que começou com as políticas públicas dos anos 1930, em época de autoritarismo. Mas que se democratizou, se modernizou e se esquerdizou a partir da segunda metade dos anos 1950.

Seus elementos fundamentais foram o nacionalismo, o estatismo, o desenvolvimentismo, a intervenção do Estado na economia e nas relações entre patrões e assalariados, a manutenção e a ampliação dos benefícios sociais aos trabalhadores, a reforma agrária e a liderança política partidária de grande expressão. Creio que muitas dessas tradições inventadas pelos trabalhistas ainda estão presentes entre as esquerdas brasileiras.
 
 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Você sabia que????



Em Arapiraca, interior de Alagoas, existem 58 escolas e 21 creches, que juntas atendem cerca de 40 mil alunos numa população total de 220 mil?
Que as escolas em regime de tempo integral são modelo de educação para todo o país? Nossa cidade conta com oito unidades e cerca de cinco mil alunos matriculados?
Que desde o primeiro ano de sua implantação, o modelo de ensino conseguiu um feito inédito: erradicou a evasão escolar?
Que além das disciplinas da grade curricular, os estudantes recebem reforço escolar e uma série de atividades complementares, como aulas de dança, balé, música, teatro, informática, atividades esportivas, aulas de francês e etiqueta?

Prefeito reuniu-se com servidores da secretaria de Cultura!


 
Ineditismo é o termo mais apropriado o que o Prefeito de Arapiraca(Alagoas), Luciano Barbosa(PMDB) proporcionou na manhã desta quinta, dia 28, no Centro Administrativo da Prefeitura Municipal: reuniu todos os servidores da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e procurou saber das metas e atitudes daquela pasta, nesta nova gestão, tendo à frente o Presidente do Partido dos Trabalhadores-PT, João José Marques da Silva.
À lógica do establishment, o chefe do executivo municipal daria as ordens, mas o que foi notado e “ouvido” foi a sensatez do prefeito em ouvir e acatar propostas de seus subordinados. Ele propôs, entre outros, o fortalecimento das tradições culturais e manifestações artísticas de nossa cidade, sem menosprezar a nova administração nesta secretaria, através do Joãozinho do PT e sua equipe – agora renovada e revigorada.
O Cine Inverno com filmes e debates já é uma realidade todas as quintas-feiras na Praça Luiz Pereira Lima.  O Festival “Repente, Poesia e Viola” voltará, com todo o vigor, neste ano. O calendário cultural será, novamente, exposto aos nossos visitantes e turistas através de cartilhas mensais.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Imprensa esportiva discrimina Arapiraca

É inadmissível, vergonhoso, inconcebível e uma afronta aos leitores a inexistência de notícia sobre o ASA de Arapiraca no jogo de ontem.
Os jornais de Alagoas, todos ligados às oligarquias canavieiras, com destaque aos comandantes políticos, não “engolem” nosso ASA – Agremiação Sportiva Arapiraquense no campeonato brasileiro da Série B.
Ontem, dia 26, o Fantasma das Alagoas enfrentou o Salgueiro no interior pernambucano e mesmo com dois jogadores expulsos no primeiro tempo, conseguiu expressivo placar de 1x1. Por quase pouco não “virou” o jogo, pois estava perdendo.
O Jornal Tribuna Independente – que não tem independência – nada notificou a respeito do jogo. A redação, direção e seus colunistas sempre “puxando o saco” do governa-DOR de Alagoas, um tal de Téo, não se envergonham de tais atos.
O jornalismo “PP” (promíscuo e pedante – pretensão ridícula) de nosso estado obedece ao governa-DOR e, por conseguinte, tentam isolar Arapiraca no contexto estadual. É bronca pura pelo poder político de Renan Calheiros e Luciano Barbosa em trazer a Presidente Dilma à nossa cidade no último dia 25. Esse tipo de jornalismo decadente nos leva à guisa em que nossos políticos continuam com seus cadafalsos eleitorais à todo custo.
Não é à toa que os Blogs se proliferam no céu brasileiro com informações que a mídia golpista não publica.  Claro, não têm independência, o que não é o caso dos bloguistas, aí me incluindo.

Grupo musical revive tropicália

Músicos revivem um dos shows mais marcantes da história da Música Popular Brasileira
Em julho de 1976 Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia com seus figurinos e atitudes extravagantes, sobem aos palcos e realizam um dos shows mais marcantes da história da MPB: Os Doces Bárbaros. Nascido em Cuiabá-MT, radicado no Rio de Janeiro e formado por um quarteto vocal misto, o grupo vocal 4 Cantus realiza o show “4 Cantus canta Doces Bárbaros”, tendo como principal objetivo homenagear os 35 anos do show de 76 que, para o grupo, foi um marco na estrada destes artistas de referência na Música Popular Brasileira. A apresentação mostra o repertório com uma roupagem atualizada com novos arranjos, figurinos e a linguagem cênica que traz de volta o universo tropicalista e irreverente que marcou uma geração.
Criado em 1996 em Cuiabá-MT e formado por um quarteto vocal misto, o grupo vocal “4 CANTUS” nasceu sob a influência de diversos grupos vocais como Garganta Profunda, MPB-4, Boca Livre entre outros. Com o objetivo de divulgar a Música Popular Brasileira em espaços que até então não contavam com grupos cujo repertório fosse realizado com arranjos vocais, o grupo se apresentou em diversos bares e teatros de Cuiabá.
O grupo participa do Circuito SESC Amazônia das Artes, realizando sua primeira turnê de shows em todas as capitais da região Norte, além de das capitais da região Nordeste Teresina e São Luís e ainda Cuiabá e Palmas.
“4 Cantus” se apresenta em Porto Velho na noite desta quinta feira, 28, às 20h30, no Teatro Um do Sesc Esplanada. Os ingressos podem ser trocados por 2kg de alimentos não perecíveis.

PT reassume Secretaria de Cultura e Turismo


ARAPIRACA FELIZ!
VIVA ARAPIRACA!

O companheiro Joãozinho do PT(foto) tomou posse como Secretário de Cultura e Turismo da cidade de Arapiraca(Alagoas) na manhã de ontem, dia 26, no Centro Administrativo da Prefeitura Municipal. Presentes ao evento autoridades locais e de outras cidades.

O Presidente do PT de Alagoas, Joaquim Brito; o deputado estadual pelo PT Judson Cabral; os vereadores petistas Saulo Moura, de Campo Grande; Ricardo Barbosa de Maceió; e André Bomfim de São Sebastião prestigiaram a solenidade confirmando apoios regionais e estadual àquele companheiro-irmão.

O Presidente da Câmara de Vereadores de nossa cidade Adalberto Saturnino (PMDB) levou seu abraço e apoio ao Joãozinho.

É de bom alvitre ressaltar que o prefeito Luciano Barbosa ficou uma “arara” com a desorganização do cerimonial ao enfatizar que “a única secretaria que não funcionava em seu governo era a de cerimônia”.

“Tudo improvisado e que nem mesmo o hino de Arapiraca foi executado no início da solenidade” finalizou sua excelência, o prefeito. Pediu que, pelo menos, no final do evento cantássemos. E assim foi.

Luciano Barbosa foi enfático ao declarar que não admitia uma cidade do porte de Arapiraca não ter um vereador progressista, de esquerda e seria uma honra poder colaborar com o PT em eleger um edil arapiraquense dessa sigla. Foi aplaudido efusivamente por todos os presentes.

Acompanharam o evento suas filhas, esposa, pais, parentes, amigos, vizinhos seus de Batingas, companheiros do partido e servidores daquela secretaria, compartilharam com alegria e entusiasmo a posse deste baluarte do Partido dos Trabalhadores-PT de nossa querida Arapiraca.
100 MEDO DE SER FELIZ! AVANTE COMPANHEIRADA!
Eu, Miguel Alves dos Santos, estive presente à solenidade, CLARO!!!!!!!!

Prefeito Luciano Barbosa




ARAPIRACA FELIZ!
VIVA ARAPIRACA!
                                

terça-feira, 26 de julho de 2011

rede bobo não conhece Arapiraca (ainda bem)

A incompetente rede globo de televisão não mostrou imagens nem qualquer tipo de notícia sobre a vinda da Presidenta Dilma Rousseff em Arapiraca (Alagoas) no Jornal Nacional de ontem(25). Apenas informou que esteve em Alagoas.

Ela, mais uma vez, burlou, trapaceou e inovou(?) em seu jornalismo sarcástico omitindo fatos desta segunda em nossa cidade. Afinal, foram lançados Programas que beneficiam o povo brasileiro. Deve ter sido, o caso. Ela tem ódio de nós, principalmente nordestinos.

Certa ocasião Rivalcir Liberato (jornalista, publicitário, escritor, poeta, compositor, blogueiro, cozinheiro e pescador paranaense) escreveu que "a televisão pode dar-nos muita coisa, exceto tempo para pensar." Muito bem, Rivalcir. Parabéns prá ti. Toma rede bobo.

Essa rede está numa fase efêmera, passageira, pois está perdendo espaço e audiência para suas concorrentes. Tenho por ela escárnio e antipatia, pois a maioria de seus programas são maléficos ao povo brasileiro. Ela é insidiosa e de má fé para com todos nós. Poucos são os programas para deleite do bom senso e da boa margem de sabedoria.

Seus dirigentes tem misoginia e tratam as mulheres de maneiras indecorosas, fúteis e com vulgaridade ímpares.


Arapiraca é mais importante que esta rede bobo – prá mim e outros do naipe. E tenho dito.

Letra de música linda de mineiros, uai

Para Lennon e McCartney

 
Por que vocês não sabem do lixo ocidental?
Não precisam mais temer
Não precisam da solidão
Todo dia é dia de viver

 

Por que você não verá meu lado ocidental?
Não precisa medo não
Não precisa da timidez
Todo dia é dia de viver

Eu sou da América do Sul
Eu sei, vocês não vão saber
Mas agora sou cowboy
Sou do ouro, eu sou vocês
Sou do mundo, sou Minas Gerais

Por que vocês não sabem do lixo ocidental?
Não precisam mais temer
Não precisam da solidão
Todo dia é dia de viver

Eu sou da América do Sul
Eu sei, vocês não vão saber
Mas agora sou cowboy
Sou do ouro, eu sou vocês

Piada de milagre(?) político

Um certo governador candidato à reeleição estava em seu escritório, quando a secretária avisa:

- Governador, tem um eleitor cego aqui fora querendo lhe ver.
E ele responde:

- Aí já é demais! Diz a ele que eu ainda não estou fazendo milagres!!!

A Petrobras de Dilma e a Petrobrax de FHC


26
Jul

A Petrobras de Dilma e a Petrobrax de FHC

 
Para ver o gráfico "clique" na setinha acima
 
Talvez alguns leitores se impacientem com o fato de que este modesto escriba aqui não ficar apenas na política e se aventurar, nem sempre com grande capacidade, no terreno da economia.
Por conta disso, ao lado deste Tijolaço, estou colaborando com um grupo de jornalistas na montagem de um site de economia. Ou melhor, de polêmicas sobre economia, cujo desafio é tentar tratar dela em linguagem simples e, sobretudo, com o olhar de quem defende o Brasil, não os grandes interesses econômicos.
E que acredita que desenvolvimento e justiça social, como sempre nos dizia o velho Briza, são como trilhos de uma estrada de ferro: têm de estar sempre juntos.
Daí que colocamos no ar, ainda com muitos defeitos – mas parados é que não os consertamos, não é? – o Projeto Nacional, não apenas para enfrentar a polêmica, para  defender um modelo de desenvolvimento autônomo e socialmente distributivo para o nosso país mas , também, procurar reunir as cabeças pensantes que tenham esta visão para traduzirmos o “economês” em algo que seja compreensível e revele o que há por trás daquilo que nos é dado como “verdade absoluta” por uma mídia, em geral, cúmplice ou agente da mesma turma que deixou o Brasil de roda-presa.
Então, começamos hoje, atacando esta polêmica do tal “corte” de investimentos da Petrobras.
Pelos gráficos acima do post , você já tem uma ideia de que aquilo que  a mídia trata por corte o que é, nos governos Lula e Dilma, a enorme expansão da nossa mais importante empresa.
E que é pouco ainda, perto das nossas riquezas em petróleo, das nossas competências técnicas e tecnológicas e das necessidades de energia de um país que, finalmente, começa a crescer e a distribuir renda, depois de décadas.
Um Brasil que precisa ser pensado – e como isso é simples – em favor do Brasil.
Fonte: Brizolaço - O Blog do Brizola Neto

O complexo de vira-lata

Celso Amorim 24 de julho de 2011 às 17:32h

Até os jornais brasileiros tiveram de noticiar. Uma força-tarefa criada pelo Conselho de Relações Exteriores, organização estreitamente ligada ao establishment político/intelectual/empresarial dos Estados Unidos, acaba de publicar um relatório exclusivamente dedicado ao Brasil, -pontuado de elogios e manifestações de respeito e consideração. Fizeram parte da força-tarefa um ex-ministro da Energia, um ex-subsecretário de Estado e personalidades destacadas do mundo acadêmico e empresarial, além de integrantes de think tanks, homens e mulheres de alto conceito, muitos dos quais estiveram em governos norte-americanos, tanto democratas quanto republicanos. O texto do relatório abarca cerca de 80 páginas, se descontarmos as notas biográficas dos integrantes da comissão, o índice, agradecimentos etc. Nelas são analisados vários aspectos da economia, da evolução sociopolítica e do relacionamento externo do Brasil, com natural ênfase nas relações com os EUA. Vou ater-me aqui apenas àqueles aspectos que dizem respeito fundamentalmente ao nosso relacionamento internacional.
Logo na introdução, ao justificar a escolha do Brasil como foco do considerável esforço de pesquisa e reflexão colocado no empreendimento, os autores assinalam: “O Brasil é e será uma força integral na evolução de um mundo multipolar”. E segue, no resumo das conclusões, que vêm detalhadas nos capítulos subsequentes: “A Força Tarefa (em maiúscula no original) recomenda que os responsáveis pelas políticas (policy makers) dos Estados Unidos reconheçam a posição do Brasil como um ator global”. Em virtude da ascensão do Brasil, os autores consideram que é preciso que os EUA alterem sua visão da região como um todo e busquem uma relação conosco que seja “mais ampla e mais madura”. Em recomendação dirigida aos dois países, pregam que a cooperação e “as inevitáveis discordâncias sejam tratadas com respeito e tolerância”. Chegam mesmo a dizer, para provável espanto dos nossos “especialistas” – aqueles que são geralmente convocados pela grande mídia para “explicar” os fracassos da política externa brasileira dos últimos anos – que os EUA deverão ajustar-se (sic) a um Brasil mais afirmativo e independente.
Todos esses raciocínios e constatações desembocam em duas recomendações práticas. Por um lado, o relatório sugere que tanto no Departamento de Estado quanto no poderoso Conselho de Segurança Nacional se proceda a reformas institucionais que deem mais foco ao Brasil, distinguindo-o do contexto regional. Por outro (que surpresa para os céticos de plantão!), a força-tarefa “recomenda que a administração Obama endosse plenamente o Brasil como um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. É curioso notar que mesmo aqueles que expressaram uma opinião discordante e defenderam o apoio morno que Obama estendeu ao Brasil durante sua recente visita sentiram necessidade de justificar essa posição de uma forma peculiar. Talvez de modo não totalmente sincero, mas de qualquer forma significativo (a hipocrisia, segundo a lição de La Rochefoucault, é a homenagem que o vício paga à virtude), alegam que seria necessária uma preparação prévia ao anúncio de apoio tanto junto a países da região quanto junto ao Congresso. Esse argumento foi, aliás, demolido por David Rothkopf na versão eletrônica da revista Foreign Policy um dia depois da divulgação do relatório. E o empenho em não parecerem meros espíritos de porco leva essas vozes discordantes a afirmar que “a ausência de uma preparação prévia adequada pode prejudicar o êxito do apoio norte-americano ao pleito do Brasil de um posto permanente (no Conselho de Segurança)”.
Seguem-se, ao longo do texto, comentários detalhados sobre a atuação do Brasil em foros multilaterais, da OMC à Conferência do Clima, passando pela criação da Unasul, com referências bem embasadas sobre o Ibas, o BRICS, iniciativas em relação à África e aos países árabes. Mesmo em relação ao Oriente Médio, questão em que a força dos lobbies se faz sentir mesmo no mais independente dos think tanks, as reservas quanto à atuação do Brasil são apresentadas do ponto de vista de um suposto interesse em evitar diluir nossas credenciais para negociar outros itens da agenda internacional. Também nesse caso houve uma “opinião discordante”, que defendeu maior proatividade do Brasil na conturbada região.
Em resumo, mesmo assinalando algumas diferenças que o relatório recomenda sejam tratadas com respeito e tolerância, que abismo entre a visão dos insuspeitos membros da comissão do conselho norte-americanos- e aquela defendida por parte da nossa elite, que insiste em ver o Brasil como um país pequeno (ou, no máximo, para usar o conceito empregado por alguns especialistas, “médio”), que não deve se atrever a contrariar a superpotência remanescente ou se meter em assuntos que não são de sua alçada ou estão além da sua capacidade. Como se a Paz mundial não fosse do nosso interesse ou nada pudéssemos fazer para ajudar a mantê-la ou obtê-la.





Celso Amorim é ex-ministro das Relações Exteriores do governo Lula. Formado em 1965 pelo Instituto Rio Branco, fez pós-graduação em Relações Internacionais na Academia Diplomática de Viena, em 1967. Entre inúmeros outros cargos públicos, Amorim foi ministro das Relações Exteriores no governo Itamar Franco entre 1993 e 1995. Depois, no governo Fernando Henrique, assumiu a Chefia da Missão Permanente do Brasil nas Nações Unidas e em seguida foi o chefe da missão brasileira na Organização Mundial do Comércio. Em 2001, foi embaixador em Londres.